Pular para o conteúdo principal

Garotada na cobertura do Campus Party


O Universo On Line que me desculpe, mas reproduzo abaixo notícia sobre a criançada da EMEF Fernando Gracioso, uma das mais ativas de São Paulo nos trabalhos de educomunicação e inclusão digital. Já foram parceiros do Educom Verde na cobertura do Encontro Carta da Terra e Pedagogia na Educação, e agora se preparam para acompanhar o Campus Party, um dos maiores eventos de debates sobre tecnologia e internet do mundo. Na foto, Sara, aluna da escola, em meio aos jornalistas na coletiva com os organizadores do evento (a foto é do blog da escola).
O mérito, claro, é dos alunos que mantém uma rádio virtual, mas ainda do professor Fábio Rogério Nepomuceno, apaixonado por internet, literatura e cinema. E também do Programa Nas Ondas do Rádio, que reconhece como política pública a educomunicação nas escolas municipais paulistanas.

Para quem é jornalista, o divertido é ver essa garotada "trabalhando" melhor do que a gente... ao menos vão com um olhar de curioso, e não de especialista. E o resultado é desconcertante. Parabéns, moçada!

Projeto transforma jovens estudantes em jornalistas na Campus Party 2010
JULIANA CARPANEZ Do UOL Tecnologia

Em uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (14), o diretor-geral da Campus Party, Marcelo Branco, foi questionado sobre a importância das crianças e dos jovens no ambiente virtual. A pergunta não foi feita por um dos jornalistas presentes no evento, mas sim por Sara Souza Ferreira, de 11 anos, que cursará neste ano a 6ª série da escola Fernando Gracioso, em Perus (SP).

Com o colega Rafael Lúcio Magalhães, de 11 anos, Sara foi à entrevista coletiva como participante do projeto Imprensa Jovem, em que crianças e adolescentes de escolas municipais vivem a experiência de serem repórteres.
A iniciativa faz parte do programa Nas Ondas do Rádio, que levará à 3ª edição da Campus Party em São Paulo 150 repórteres mirins de diferentes instituições de ensino. Esse número vem aumentando: em 2009 foram 100 deles e, em 2008, 80.

Entre 25 e 31 de janeiro, semana de realização deste acampamento digital que pretende reunir 6 mil "campuseiros", os jovens estudantes vão divulgar informações via Twitter (com as tags #cparty, #cpartybrasil2010 e #alunoreporter), nos blogs de suas escolas (o da Fernando Gracioso pode ser visto aqui) e em outras ferramentas online de comunicação.

Aprendizado
Fábio Rogério Nepomuceno, professor de português e informática da escola Fernando Gracioso, concorda que hoje os jovens têm mais facilidade com a tecnologia do que com a língua portuguesa. Mas afirma que fica mais fácil escrever corretamente quando o aluno tem algum conteúdo que realmente quer divulgar, como no caso do projeto Imprensa Jovem. "Trabalhamos em cima da informação para então chegar à escrita correta, e não o contrário", explicou.

Os alunos Sara e Rafael, que uma vez por semana trabalham como monitores voluntários no laboratório de informática da escola, têm presença confirmada no evento geek (de fãs de tecnologia).

De lá, os dois — que também são bons alunos de português — contarão para aqueles fora da Campus Party como é o acampamento digital. Já no clima, Sara mudou a ordem da entrevista para o UOL Tecnologia e quis saber, da repórter, se o evento desta quinta dava realmente uma boa ideia do que ela vai encontrar por lá, na próxima semana.


Serviço
Campus Party Brasil 2010
Data: De 25 a 31/01/2010
Horário: Das 10h às 22h (para visitantes; "campuseiros" poderão entrar a partir das 12h de 25 de janeiro)
Preço: Grátis para visitantes; R$ 140,00 para "campuseiros" (participação no evento, posto na arena de computadores e atividades); o serviço de acampamento custa R$ 15,00; o pacote de alimentação para os sete dias de evento (com comida, bebida e sobremesa) custa R$ 165,00.
Local: Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo - SP)
Informações no site oficial ou pelo e-mail

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Download: atlas de bacia hidrográfica

O Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental 5 Elementos , de São Paulo, "especializou-se" na publicação de materiais paradidáticos que podem ser utilizados na educação ambiental, tanto na escola quanto fora dela. São materiais feitos por e para educadores, diferente do que acontece com algumas editoras brasileiras - que nem sempre contratam pessoas com real vivência nessa área. Seu lançamento mais recente é o Atlas Socioambiental - Um Retrato da Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê . Tive a oportunidade de participar da produção, editando textos dessa ferramenta que une mapas e uma leitura dos mesmos para entender a gestão e a conservação dos recursos hídricos. A publicação está disponível para download no site da 5 Elementos, junto a outros materiais produzidos pelo Instituto que, inclusive, estão com tiragem esgotada. É o caso do manual Lixo e Reciclagem , que traz temas como a história da relação do homem com seus resíduos, a classificação, coleta, transpor

Parábola da escola animal

Texto inteligente do filósofo Osho, publicado no blog Palavras de Osho . É para se pensar... "Um amigo me enviou esta linda história. Eu gostaria que você a conhecesse; ela pode ajudar. A história se intitula "A Escola Animal". Um dia os animais se reuniram na floresta e decidiram criar uma escola.Havia um coelho, um pássaro, um esquilo, um peixe e uma enguia, e eles formaram uma Diretoria. O coelho insistiu na inclusão da corrida no currículo. O pássaro insistiu na inclusão do voo no currículo. O peixe insistiu na inclusão da natação no currículo. E o esquilo disse que a subida perpendicular em árvores era absolutamente necessária ao currículo. Eles juntaram todas essas coisas e escreveram um roteiro do currículo. Então insistiram em que todos os animais aprendessem todas as matérias. O coelho, embora tirasse um "A" em corrida, teve uma enorme dificuldade em subida perpendicular em árvores. Ele sempre caía de costas. Logo ele teve um tipo de d

Comunicação 2.0: conversa e prática

Em um universo onde as redes sociais virtuais ganham cada vez mais espaço - o que nem sempre é sinônimo de diálogo e compartilhamento reais - a comunicação precisa ser pensada de maneira diferente nas organizações e coletivos que trabalham, principalmente, a mobilização social. Esse foi o mote do evento Comunicação 2.0: conversa e prática, realizado no dia 1 de março de 2018 no Impact Hub, em Manaus (AM), sede atual da Educom Verde Comunicação e Educação Ambiental. Porque 2.0? Uma brincadeira com referência a uma "versão" atualizada do que precisa ser a comunicação nas relações de hoje. Mais do que se preocupar com ferramentas, é preciso refletir sobre como nos comunicamos com os públicos que precisamos, sejam eles alunos de um professor, ou beneficiários do projeto de uma organização. A oficina abordou o campo da Educomunicação como proposta metodológica para o aprendizado por meio das relações de comunicação, seja como ferramenta, seja como processo. É pensar se