Para quem pensa em temas voltados para o meio ambiente como água, aquecimento global e desmatamento, vale a pena abrir a cabeça e ler uma deliciosa entrevista publicada hoje (18 de fevereiro de 2008) no Estadão: a subsecretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e diretora da UN-Hábitat, Anna Tibaijuka, convida à reflexão sobre os desafios sócio-ambientais da cidade.
Entre seus comentários, ela afirma que a migração do meio rural para as cidades é irreversível, que as cidades brasileiras têm o maior nível de desigualdade de renda e que "pobreza, desigualdade e crescimento urbano acelerado são, ao mesmo tempo, as causas e conseqüências da violência".
A entrevista é um convite a reflexão. Fala-se em assuntos importantes, já citados, como aquecimento global e desmatamento, mas nem sempre esses temas estão conectados à busca de soluções para as grandes cidades - que têm lá o seu peso exercendo pressão sobre os grandes problemas ambientais. Mas nem todo mundo enxerga essa conexão.
O secretário-executivo adjunto do Instituto Sócioambiental, Enrique Svirsky, declarou recentemente à revista Página 22 que muitos financiadores de projetos querem vincular seus recursos a temas como proteção da Amazônia, e não a questões socioambientais urbanas. Uma pena... por que trabalhar valores na cidade grande é ampliar os objetivos da educação ambiental e formar cidadãos democráticos, preocupados com a melhoria da qualidade de vida coletiva, que cedo ou tarde acaba se espelhando na preservação da água, de recursos como energia e a própria madeira, entre outros.
É um desafio praticar educação ambiental no meio urbano... mas vale a pena. Quem mora na cidade precisa sentir-se conectado à natureza das coisas mesmo que fique distante de áreas verdes preservadas. Precisa ter amor pela cidade onde mora, entender direitos e deveres para ter opção de escolha entre "viver para trabalhar" e "trabalhar para viver". Não é fácil, mas é necessário.
Entre seus comentários, ela afirma que a migração do meio rural para as cidades é irreversível, que as cidades brasileiras têm o maior nível de desigualdade de renda e que "pobreza, desigualdade e crescimento urbano acelerado são, ao mesmo tempo, as causas e conseqüências da violência".
A entrevista é um convite a reflexão. Fala-se em assuntos importantes, já citados, como aquecimento global e desmatamento, mas nem sempre esses temas estão conectados à busca de soluções para as grandes cidades - que têm lá o seu peso exercendo pressão sobre os grandes problemas ambientais. Mas nem todo mundo enxerga essa conexão.
O secretário-executivo adjunto do Instituto Sócioambiental, Enrique Svirsky, declarou recentemente à revista Página 22 que muitos financiadores de projetos querem vincular seus recursos a temas como proteção da Amazônia, e não a questões socioambientais urbanas. Uma pena... por que trabalhar valores na cidade grande é ampliar os objetivos da educação ambiental e formar cidadãos democráticos, preocupados com a melhoria da qualidade de vida coletiva, que cedo ou tarde acaba se espelhando na preservação da água, de recursos como energia e a própria madeira, entre outros.
É um desafio praticar educação ambiental no meio urbano... mas vale a pena. Quem mora na cidade precisa sentir-se conectado à natureza das coisas mesmo que fique distante de áreas verdes preservadas. Precisa ter amor pela cidade onde mora, entender direitos e deveres para ter opção de escolha entre "viver para trabalhar" e "trabalhar para viver". Não é fácil, mas é necessário.
Comentários
Educação Ambiental é assunto que está despertando interesse... Infelizmente, pouco se trabalha ou se aprende sobre o assunto. Se depender de mim continuo na luta!
Suas postagens são interessantes e vou divulgá-las na escola. Parabéns!