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Poema em homenagem às aguas - amazônicas

Águas da Amazônia

São como veias no mapa
Derramando-se por linhas, relevos e nomes.
Jari, Madeira, Tapajós, Amazonas
Pedras, espuma, remanso, beirada.

O barquinho, perdido na imensidão dessas águas,
De perto, sem margens, sem fim.
Tem rio na Amazônia que não se vê o lado de lá,
Cada rio que parece vazar do coração do mundo.

Comentários

Rocio Rodi disse…
Olá, Débora Menezes!
Lindo poema. Isto é verdade o rio parece mar. Sou paranaense e estou por aqui, em Belém, a Ilha de Mosqueiro tem rio com ondas, só vendo esse "fenômeno" para ficar ainda mais encantado! Fora as lendas daqui, as danças, as comidas típicas, o artesanato etc.
É por isso que tem muito estrangeiro que aprende a respeitar quando vem por aqui. A imensidão das águas. Além das chuvas vespertinas.
Um abraço! Continue criando essas belas imagens em seu discurso escrito.
Maria do Rocio

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