Muitos educadores ambientais que já entrevistei afirmam não ver com bons olhos as iniciativas de algumas escolas em propôr projetos de reciclagem que acabam não tendo continuidade, porque reciclagem não é assim tão fácil... é preciso planejamento, pesquisa e articulação para que o material recolhido realmente tenha um destino útil.
O caminho da pesquisa – saber como e onde reciclar, o que realmente é ou não reciclável, ouvir opinião de especialistas, entender o caminho dos resídudos – é uma tarefa a se dividir com os alunos. E mesmo que a escola não consiga implantar efetivamente a reciclagem, os estudantes terão a oportunidade de entender um pouco sobre o tema. E lutarem para que a reciclagem funcione, se não na escola, em casa, virando uma reação em cadeia que só é possível por causa do acesso ao conhecimento: quanto mais a gente sabe sobre algo, mais a gente tem condições de mudar.
Um exemplo de como uma pequena pesquisa é interessante foi feita pelo colega jornalista Iberê Thenório, “dono” do bacana Atitude Verde, um blog onde ele divide as suas dúvidas “existenciais-ambientais” com os internautas. Ele foi atrás da resposta para a pergunta: “onde jogar o óleo de cozinha?
Já saiu na TV: o óleo usado não deve ser descartado no ralo, pois tem um grande poder de contaminação. Mas como e onde descartá-lo, foi o que Thiago investigou e descobriu que não é tão fácil assim... ele ligou para oito fabricantes, e apenas dois indicaram o que fazer. Confira aqui a tabela que ele montou a partir das respostas (algumas realmente surpreendentes) dos SACs desses fabricantes. A atendente do Carrefour, por exemplo, aconselheu-o a procurar informação no Google!
Dar aos alunos a oportunidade de fazer por si próprios essas descobertas é dar acesso a um universo que vai além da sala de aula: a realidade, da falta de informação que ainda é comum nas questões que envolvem descarte de resíduos.
E fazer nossos alunos terem a iniciativa de irem atrás da informação… é uma das funções mais importantes da educação ambiental – seja o professor de geografia, ou de matemática.
Para saber mais sobre a questão da coleta de óleo, acesse o site das ongs Akatu e Trevo.
O caminho da pesquisa – saber como e onde reciclar, o que realmente é ou não reciclável, ouvir opinião de especialistas, entender o caminho dos resídudos – é uma tarefa a se dividir com os alunos. E mesmo que a escola não consiga implantar efetivamente a reciclagem, os estudantes terão a oportunidade de entender um pouco sobre o tema. E lutarem para que a reciclagem funcione, se não na escola, em casa, virando uma reação em cadeia que só é possível por causa do acesso ao conhecimento: quanto mais a gente sabe sobre algo, mais a gente tem condições de mudar.
Um exemplo de como uma pequena pesquisa é interessante foi feita pelo colega jornalista Iberê Thenório, “dono” do bacana Atitude Verde, um blog onde ele divide as suas dúvidas “existenciais-ambientais” com os internautas. Ele foi atrás da resposta para a pergunta: “onde jogar o óleo de cozinha?
Já saiu na TV: o óleo usado não deve ser descartado no ralo, pois tem um grande poder de contaminação. Mas como e onde descartá-lo, foi o que Thiago investigou e descobriu que não é tão fácil assim... ele ligou para oito fabricantes, e apenas dois indicaram o que fazer. Confira aqui a tabela que ele montou a partir das respostas (algumas realmente surpreendentes) dos SACs desses fabricantes. A atendente do Carrefour, por exemplo, aconselheu-o a procurar informação no Google!
Dar aos alunos a oportunidade de fazer por si próprios essas descobertas é dar acesso a um universo que vai além da sala de aula: a realidade, da falta de informação que ainda é comum nas questões que envolvem descarte de resíduos.
E fazer nossos alunos terem a iniciativa de irem atrás da informação… é uma das funções mais importantes da educação ambiental – seja o professor de geografia, ou de matemática.
Para saber mais sobre a questão da coleta de óleo, acesse o site das ongs Akatu e Trevo.
Comentários
Me chamo Rodolfo e sou o responsável pelo blog folhaestudantilcom.blogspot.com e pelo jornal Folha Estudantil, ambos da E. E. Justiniano Fonseca, situada em Tebas/Leopoldina (MG).
Na oportunidade lhe parabenizo pelo seu blog, cujo conteúdo é excelente.
Respondendo a sua pergunta sobre a questão ambiental, sim, abordamos a temática no jornal, especificamente na 1ª e 3ª edições. Desde já, agradecemos sua visita ao blog e pelo interesse em nosso trabalho. Ficaríamos contentes em receber sua colaboração para as próximas edições do jornal e para o nosso blog.
Um abraço,
Rodolfo.
O Departamento de Química, da USP Ribeirão Preto, tem um projeto bacana chamado “Biodiesel em casa e nas escolas". O link para o projeto é http://www.biodieselbrasil.com.br/emcasa/emcasa.html
O projeto vai até ser premiado pelo PNUMA... veja em http://biodieselbrasil.com.br/home.html
Deixei esse mesmo comentário no Atitude Verde... acho que projetos assim precisam ser divulgados, não é?
Um abraço