Não é preciso ter olhos de artista para enxergar nos restos de um HD de computador uma beleza própria de formas e cores. Ou um emaranhando de fios e componentes que podem ser transformados e ganharem nova função, como no medalhão ao lado.
A peça é de Naná Hayne, uma artista plástica que enxerga além da sucata tecnológica e vê oportunidades de transformação em suas obras: colares, anéis, quadros e instalações onde ela utiliza tudo o que existe dentro de um computador. Ela organizou uma oficina com lixo digital no Campus Party.
A idéia de usar essas peças começou quando ela arrebentou, sem querer, o cabo de um computador. "Vi aqueles fiozinhos coloridos e fiquei maravilhada", lembra Naná, que se diz adepta do estilo artístico que ela descreve como "vamos olhar em volta para ver o que eu tenho de material para a minha arte - vamos mudar as coisas de lugar".
Ex-professora de educação artística para crianças, Naná quer montar um projeto de geração de renda para comunidades urbanas, ensinando a trabalhar com sucata. Mas seu olhar vai além do utilitário. "Ensinar não é reproduzir modelos. É despertar o sentido das pessoas sobre os objetos, e ajudá-los a criar sua própria arte". Sobre a "moda" de produzir brinquedos de garrafa PET que prolifera em algumas escolas, ela opina: transformar garrafas PET em flores, por exemplo, é interessante, mas não dá para ficar só nisso.
"É preciso refletir com os alunos o que há por trás do lixo, porque ele perdeu a função", diz. E vai além: em uma peça que um aluno produz, várias outras áreas do conhecimento devem dialogar. "Acho que as escolas também fazem muitas coisas com PET. Poderiam usar a sucata digital dos computadores, por exemplo".
Quem quiser falar com Naná para oficinas e venda das peças pode entrar em contato pelo e-mail nanahaynearte@gmail.com.
A peça é de Naná Hayne, uma artista plástica que enxerga além da sucata tecnológica e vê oportunidades de transformação em suas obras: colares, anéis, quadros e instalações onde ela utiliza tudo o que existe dentro de um computador. Ela organizou uma oficina com lixo digital no Campus Party.
A idéia de usar essas peças começou quando ela arrebentou, sem querer, o cabo de um computador. "Vi aqueles fiozinhos coloridos e fiquei maravilhada", lembra Naná, que se diz adepta do estilo artístico que ela descreve como "vamos olhar em volta para ver o que eu tenho de material para a minha arte - vamos mudar as coisas de lugar".
Ex-professora de educação artística para crianças, Naná quer montar um projeto de geração de renda para comunidades urbanas, ensinando a trabalhar com sucata. Mas seu olhar vai além do utilitário. "Ensinar não é reproduzir modelos. É despertar o sentido das pessoas sobre os objetos, e ajudá-los a criar sua própria arte". Sobre a "moda" de produzir brinquedos de garrafa PET que prolifera em algumas escolas, ela opina: transformar garrafas PET em flores, por exemplo, é interessante, mas não dá para ficar só nisso.
"É preciso refletir com os alunos o que há por trás do lixo, porque ele perdeu a função", diz. E vai além: em uma peça que um aluno produz, várias outras áreas do conhecimento devem dialogar. "Acho que as escolas também fazem muitas coisas com PET. Poderiam usar a sucata digital dos computadores, por exemplo".
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