Na semana passada, um evento sobre mudanças climáticas discutiu o assunto reunindo cientistas brasileiros. Poderia ter passado despercebido, pois a mídia não divulgou muito, mas o www.mudancasglobais.com.br trouxe uma percepção um pouco diferenciada sobre esse tema tão falado, e tão confuso (para mim e para muitos amigos, educadores ou não). As coisas boas que aprendi acompanhando as discussões:
- Vários fatores naturais influenciam o clima, mas está claro que a emissão de CO2 é um dos principais na contribuição ao aquecimento global. Mas os cientistas discutiam justamente o “passar por cima” do catastrofismo, para buscar oportunidades e soluções para diminuir os impactos.
- Do artigo de Jean Pierre Ometto e Carlos A. Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe: “as pesquisas científicas devem ajudar a sobrepôr o impasse do desenvolvimento econômico em relação às questões ambientais, e assim contribuir ao embasamento das ações de adaptação e mitigação”. Duas palavras interessantes: mitigar é o que vocês faz para diminuir os impactos, no caso, da emissão de CO2; já a adaptação é o que você faz ao ser atingido pelos impactos.
- Da cientista política Maria Carmen Lemos, professora da Escola de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Universidade do Michigan, refletindo sobre mitigação e adaptação: “são termos que se fundem. Diminuir o consumo de água, por exemplo, é ao mesmo tempo diminuir os impactos do consumo e adaptação a uma situação futura de falta de água”.
Discutir esses termos dá uma boa aula...
- Ainda de Maria Lemos: “um fator que contribui para que um país diminua seus impactos ambientais é educação = acesso à informação e a tecnologias positivas”. Antes de criticar os EUA (nossa tendência leiga), vale lembrar: esse país já tem leis inteligentes, como uma regra que obriga, desde 2004, o setor automotivo a produzir carros que reduzam as emissões de CO2 em 30% até o ano de 2016.
Em tempo: professores da USP devem lançar, no começo do ano, um livro de atividades didáticas para produzir em sala de aula, tendo as mudanças climáticas como tema gerador. Aguardem notícias! Um dos autores é Pedro Leite da Silva Dias, diretor da Sociedade Brasileira de Meteorologia e do Laboratório Nacional de Computação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Fico feliz em ver a academia realmente se aproximando da comunidade escolar...
- Vários fatores naturais influenciam o clima, mas está claro que a emissão de CO2 é um dos principais na contribuição ao aquecimento global. Mas os cientistas discutiam justamente o “passar por cima” do catastrofismo, para buscar oportunidades e soluções para diminuir os impactos.
- Do artigo de Jean Pierre Ometto e Carlos A. Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe: “as pesquisas científicas devem ajudar a sobrepôr o impasse do desenvolvimento econômico em relação às questões ambientais, e assim contribuir ao embasamento das ações de adaptação e mitigação”. Duas palavras interessantes: mitigar é o que vocês faz para diminuir os impactos, no caso, da emissão de CO2; já a adaptação é o que você faz ao ser atingido pelos impactos.
- Da cientista política Maria Carmen Lemos, professora da Escola de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Universidade do Michigan, refletindo sobre mitigação e adaptação: “são termos que se fundem. Diminuir o consumo de água, por exemplo, é ao mesmo tempo diminuir os impactos do consumo e adaptação a uma situação futura de falta de água”.
Discutir esses termos dá uma boa aula...
- Ainda de Maria Lemos: “um fator que contribui para que um país diminua seus impactos ambientais é educação = acesso à informação e a tecnologias positivas”. Antes de criticar os EUA (nossa tendência leiga), vale lembrar: esse país já tem leis inteligentes, como uma regra que obriga, desde 2004, o setor automotivo a produzir carros que reduzam as emissões de CO2 em 30% até o ano de 2016.
Em tempo: professores da USP devem lançar, no começo do ano, um livro de atividades didáticas para produzir em sala de aula, tendo as mudanças climáticas como tema gerador. Aguardem notícias! Um dos autores é Pedro Leite da Silva Dias, diretor da Sociedade Brasileira de Meteorologia e do Laboratório Nacional de Computação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Fico feliz em ver a academia realmente se aproximando da comunidade escolar...
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