A Carta da Terra foi a “boa desculpa” para que educadores das escolas municipais de São Paulo refletissem sobre suas práticas de educação ambiental e colocassem em prática esse aprendizado com seus alunos. Nesse final de semana (27 e 28 de julho), eles se reuniram na Umapaz, no Parque Ibirapuera, para compartilhar essas experiências, e ouvir o relato de educadores como o matemático Ubiratan D´Ambrósio e o astrônomo Walmir Thomasi Cardoso, do Planetário Aristóteles Orsini, do Ibirapuera.
A Carta da Terra provoca as pessoas a entender a interdependência entre seres humanos e o planeta. Esse documento, produzido coletivamente durante a Eco-92, estabelece princípios e propósitos para uma ética socioambiental (leia artigo de Moacir Gadotti, do Instituto Paulo Freire, sobre o tema). Múltiplas conexões... nas palavras do astrônomo Walmir Cardoso, “somos parte do universo e precisamos perceber isso em nossas vidas”. Para Ambrósio, a escola do século XXI precisa se conectar, ou reconectar a temas como amizade e solidariedade.
Em meio a todo esse movimento no Ibirapuera, as escolas mostraram painéis de suas ações socioambientais em sala de aula, inspiradas pela Carta da Terra. Ações que parecem muitas vezes pequenas, como criar um jardim ou fazer uma peça de teatro com personagens da natureza. Ingênuo? “É um começo”, opina a supervisora escolar Lourdes Possani, que cuida de escolas na Zona Leste. Um bom começo... conversando com educadores durante esse encontro ouvimos relatos positivos. “O pátio da escola está mais limpo”, conta uma. “As crianças estão mais solidárias”, diz outra. Como disse o matemático D´Ambrósio, escola também tem que fazer o mundo mais feliz, não só passar conteúdos... e tudo isso é um grande e bom começo.
Educomunicação tem tudo a ver com a Carta da Terra, esse movimento de agir em busca de uma cultura de paz, dando voz às pessoas (no caso da escola, os educandos) para criar um mundo diferente para se viver. O educomunicador Carlos Mendes, do projeto Nas Ondas do Rádio (onde a Prefeitura de São Paulo incentiva a criação de equipes de alunos fazendo programas de rádio e outras atividades, utilizando a mídia como ferramenta de aprendizagem), avisa: “se a gente potencializar a comunicação na escola, dando voz aos alunos, tudo o que os educadores estão estudando sobre a Carta da Terra e educação ambiental vai chegar a todos esses estudantes e se multiplicar”.
Seja fazendo rádio, blog, jornal ou um simples folheto, a garotada usa a comunicação para adquirir conhecimento – e consciência. Por isso educomunicação tem tudo a ver com meio ambiente, igualdade social e cultura de paz. Abrir espaço para os estudantes falarem, fazerem entrevistas e conversarem com pessoas além de seu universo, o que é possível por meio de atividades educomunicativas como a produção de um simples jornal escolar, “é uma forma de abrir a cabeça”, lembra Carlos.
Cultura de paz... é dar voz. Fazer campanhas de conscientização e trabalhos de pesquisa na escola, sobre lixo, sobre a Amazônia, é importante. Mas dar voz seja a alunos, seja a trabalhadores em uma empresa ou membros de uma comunidade, é que faz a conscientização avançar no coração das pessoas. É por isso que a educomunicação tem tudo a ver com a Carta da Terra, com a educação ambiental... existe forma melhor de alguém entender e se “encaixar” dentro das emergências socioambientais, quando ele é inserido no processo de aprendizagem, construindo por si próprio seu repertório de conhecimento através da comunicação?
A Carta da Terra provoca as pessoas a entender a interdependência entre seres humanos e o planeta. Esse documento, produzido coletivamente durante a Eco-92, estabelece princípios e propósitos para uma ética socioambiental (leia artigo de Moacir Gadotti, do Instituto Paulo Freire, sobre o tema). Múltiplas conexões... nas palavras do astrônomo Walmir Cardoso, “somos parte do universo e precisamos perceber isso em nossas vidas”. Para Ambrósio, a escola do século XXI precisa se conectar, ou reconectar a temas como amizade e solidariedade.
Em meio a todo esse movimento no Ibirapuera, as escolas mostraram painéis de suas ações socioambientais em sala de aula, inspiradas pela Carta da Terra. Ações que parecem muitas vezes pequenas, como criar um jardim ou fazer uma peça de teatro com personagens da natureza. Ingênuo? “É um começo”, opina a supervisora escolar Lourdes Possani, que cuida de escolas na Zona Leste. Um bom começo... conversando com educadores durante esse encontro ouvimos relatos positivos. “O pátio da escola está mais limpo”, conta uma. “As crianças estão mais solidárias”, diz outra. Como disse o matemático D´Ambrósio, escola também tem que fazer o mundo mais feliz, não só passar conteúdos... e tudo isso é um grande e bom começo.
Educomunicação tem tudo a ver com a Carta da Terra, esse movimento de agir em busca de uma cultura de paz, dando voz às pessoas (no caso da escola, os educandos) para criar um mundo diferente para se viver. O educomunicador Carlos Mendes, do projeto Nas Ondas do Rádio (onde a Prefeitura de São Paulo incentiva a criação de equipes de alunos fazendo programas de rádio e outras atividades, utilizando a mídia como ferramenta de aprendizagem), avisa: “se a gente potencializar a comunicação na escola, dando voz aos alunos, tudo o que os educadores estão estudando sobre a Carta da Terra e educação ambiental vai chegar a todos esses estudantes e se multiplicar”.
Seja fazendo rádio, blog, jornal ou um simples folheto, a garotada usa a comunicação para adquirir conhecimento – e consciência. Por isso educomunicação tem tudo a ver com meio ambiente, igualdade social e cultura de paz. Abrir espaço para os estudantes falarem, fazerem entrevistas e conversarem com pessoas além de seu universo, o que é possível por meio de atividades educomunicativas como a produção de um simples jornal escolar, “é uma forma de abrir a cabeça”, lembra Carlos.
Cultura de paz... é dar voz. Fazer campanhas de conscientização e trabalhos de pesquisa na escola, sobre lixo, sobre a Amazônia, é importante. Mas dar voz seja a alunos, seja a trabalhadores em uma empresa ou membros de uma comunidade, é que faz a conscientização avançar no coração das pessoas. É por isso que a educomunicação tem tudo a ver com a Carta da Terra, com a educação ambiental... existe forma melhor de alguém entender e se “encaixar” dentro das emergências socioambientais, quando ele é inserido no processo de aprendizagem, construindo por si próprio seu repertório de conhecimento através da comunicação?
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