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Mostrando postagens de abril, 2010

Racismo na ONU: índio também passa por isso

Deu no site da ONU ... a única notícia que li nesta semana do Dia do Índio: Brasileiros indígenas participam de fórum na ONU 23/04/2010 Um índio brasileiro de 15 anos apresentou nesta sexta-feira à Assembleia Geral da ONU a situação das crianças e adolescentes da Aldeia Pataxó, de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, na Bahia. Urapinã-Pataxó foi escolhido para representar o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, durante a 9ª sessão do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas, que acontece na sede das Nações Unidas, em Nova York, até 30 de abril. O evento reúne membros de aldeias de várias partes do mundo, lideranças comunitárias, ONGs e representantes de governo para debater os altos índices de pobreza, problemas de saúde, crime e abusos dos direitos humanos sofridos por essa população. A consultora do Unicef, Elisa Calpona falou à Rádio ONU sobre a importância da participação de jovens líderes indígenas nas discussões. "O Unicef acredita profundamente no direito do

Índios - e negros, japoneses, brancos, brasileiros

Enquanto houver data marcada no calendário para realizar manifestações, passeatas e botas a boca no trombone enquanto se passa o resto do ano escondido e calado, Enquanto se apresentar danças e cocares numa escola pra ganhar uns trocados, Enquanto tiverem vergonha de usar sua indumentária como símbolo de sua cultura, Enquanto se negar o direito a lutar pela terra, Enquanto se tratar os indígenas (e outras minorias) como criminosos, enquanto se detona a mata, os rios e os mares com todas as devidas licenças e autorizações que permitem a destruição debaixo dos nossos pés (e ainda por cima fazendo propaganda de página inteira de empresas que fazem coisas do gênero nos jornais), Enquanto não se ver cenas como a da foto, de um índio curtindo um jornalzinho escrito pelos Sem-Terra, por exemplo, ouvindo a voz de alguém que nem sempre tem voz se expondo, Enquanto as universidades produzirem conhecimento sobre os índios e esse conhecimento ficar restrito aos alunos da universidade (e olhe lá)

Educomunicação na Bahia: 13 municípios participam de projeto de educação ambiental

Pessoal, ajudem a divulgar. Estou envolvida num projeto muito bacana de educação ambiental onde vamos tentar avançar nos processos de comunicação comunitária, fazendo não só veículos com as comunidades mas debatendo o acesso a informação ambiental. Leiam a notícia e divulguem - e aguardem mais informações! Municípios baianos recebem projeto de EA em Saneamento A partir de abril, comunidades de 13 municípios baianos irão participar de cursos, seminários e outras atividades para entender um pouco sobre as questões socioambientais, refletir sobre os lugares onde vivem e se mobilizarem para abrir o diálogo com o Poder Público na gestão participativa do saneamento. São ações do Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS), que vai acontecer a partir de 14 de abril, começando por um seminário de abertura em Rafael Jambeiro, centro-oeste baiano. O projeto faz parte das ações do Água Para Todos, programa do Governo do Estado que prevê melhorias em sistemas de abast

Para pensar os erros e acertos da língua

Belo texto do professor Luis Carlos Lopes, publicado no site Carta Maior : Língua, conhecimento e crítica Volta e meia aparecem nas mídias os erros crassos de alunos nos vestibulares. Normalmente, eles são coletados nas redações e se referem ao uso da língua e ao domínio de conhecimentos básicos e especializados. A chacota e a estupefação substituem um exame mais sério do problema. Ora, eles deveriam saber, se não sabem é porque são “burros”, isto é, incapazes de aprender, tal como animais! Este modo de ver e comunicar o que ocorre, encontrável em múltiplas fontes, é levado ao paroxismo e serve de explicação absolutamente falsa, derivada de preconceitos típicos visíveis na sociedade brasileira. As redações geniais e os textos sem erros apreciáveis jamais são midiatizados. Um desavisado pode imaginar que todos os estudantes sofrem da mesma dificuldade, o que é um absurdo lógico. Espetaculariza-se o erro, talvez, para esconder os acertos. A fala de políticos oriundos das camadas popula