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Mostrando postagens de janeiro, 2008

Educação ambiental deve trabalhar decididamente na comunidade e nos grupos coletivos sociais

Publicado no portal Envolverde , o texto do jornalista Hernán Sorhuet Gelós convida a refletir: porque não avançamos na educação ambiental? Acompanhe: "Ninguém deveria ignorar que estamos imersos em uma profunda crise ambiental. Põe em risco o presente e o futuro da humanidade.O paradoxo do nosso tempo é que quando se alcançou níveis desconhecidos de desenvolvimento econômico, de produção e consumo, ao mesmo tempmo se abate sobre a humanidade a terrível ameaça da mudança climática, aumenta a pobreza e a marginalização, avançam as terras áridas sobre as férteis, se erode o caudal genético do planeta, a água potável vai se transformando num recurso escasso, aumenta a concentração humana nas cidades, baixa a produtividade pesqueira e se deterioram os ecossistemas essenciais para a saúde ambiental planetária. É evidente que algo está muito mal. Com tantos alarmes soando, a “insustentabilidade” dos modelos aplicados se demonstra dia a dia.Que se pode fazer? É preciso provocar uma mudan

Concurso de fotografia de aves: participe!

Nesse período é organizado o Avistar , um evento organizado por entidades ambientais que têm como objetivo principal educar o olhar de quem mora na cidade para estimular a observação de aves. Es se tipo de trabalho já foi tema de um post em outubro de 2007 : despertar a curiosidade por meio da observação (e posteriormente fotografias) é uma forma básica de estimular a busca pelo conhecimento e despertar a consciência ambiental. Portanto, mãos a obra! Você vai descobrir que na cidade existem muitos passarinhos. Para encontrá-los, é preciso apenas ter paciência e sentidos aguçados...

O Centro de Educação Ambiental do Parque Villa Lobos, em São Paulo

O trânsito, a falta de respeito, a poluição e o barulho me irritam bastante em São Paulo. Mas que bom que existem coisas compensatórias por aqui... uma descoberta recente é o espaço do CEA Villa-Lobos , um centro de educação ambiental que funciona no Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros. Não foi ainda? Então vá! O centro é mantido pela ong 5 Elementos , com patrocínio do Instituto Unibanco e parceria com a Secretaria do Estado do Meio Ambiente . E o espaço, muito procurado por escolas, é aberto ao grande público. Dá gosto em ver o quanto o local é bem cuidado e convidativo, com direito a canteiro de ervas e hortaliças, várias espécies de árvores identificadas, uma pequena trilha em um bosque e uma biblioteca com 2,5 mil títulos de educação ambiental. Há uma programação cultural regular , com cursos e oficinas, e espaço para o trabalho voluntário. Imagine você, ao lado da tumultuada Marginal Pinheiros, mexendo sossegadamente no canteiro de ervas... Mas a vocação do CEA, mesmo, é a

Para começar o ano, uma reflexão sobre o (eco?) turismo

Praias desertas, cachoeiras, trilhas, num lugar sem acesso por estradas – somente a pé, ou de barco. Sim, paraísos como a Reserva Ecológica da Juatinga , no litoral Sul do Rio de Janeiro, existem! Mas ao contrário do que você pode imaginar, muita gente já conhece e freqüenta esse lugar maravilhoso da foto. Centenas de pessoas, para ser mais exata. Durante o reveillon, a pequena praia do Pouso da Cajaíba, onde vivem cerca de 150 famílias, triplica a sua população. Os pescadores cedem suas casas para os turistas, administram campings ou trabalham para terceiros, geralmente paulistas e cariocas. Barzinhos espremem-se na areia, e as trilhas ficam lotadas de pessoas em busca de aventura, sol e mar. Até aqui, o Pouso continua sendo o “paraíso”. Mas basta pisar em suas areias para entender a que preço nós, turistas e comunidade, estamos pagando para usufruir desse Éden... a praia faz parte da Reserva Ecológica da Juatinga, uma unidade de conservação criada em 1992, para proteger pouco mai